Foi adiado pela 3ª consecutiva o julgamento do ex-militar da Marinha, Sergio Mauro Borgatti, acusado de assassinar o pedreiro Gilcinei Vieira dos Santos, que prestava serviços em sua residência em Jaconé, em Saquarema, em agosto de 2021.
Aguardada para essa quarta-feira, 2 de julho, a audiência de julgamento, com júri popular, foi novamente adiada devido ao comparecimento do réu sem seus advogados, o que inviabilizou a sessão, fazendo com o que o juiz decretasse a prisão preventiva do ex-militar.
Sergio Mauro Borgatti foi preso em outubro de 2021, acusado de matar Gilcinei Vieira dos Santos, em agosto, quando este saía de casa, em Vilatur, para trabalhar em uma obra próxima e teve seu carro alvejado por disparos de um homem de moto.
A prisão aconteceu 2 meses após o crime, que as investigações da 124ª Delegacia de Polícia Civil (124ª DP), de Saquarema, apontaram que teria sido cometido pelo ex-militar em razão de divergências relacionadas aos custos da obra em Jaconé.
Os familiares da vítima pedem Justiça para o caso, que segue para o 3º adiamento consecutivo, enquanto o réu foi levado para a 124ª DP, voltando a ser preso, em cumprimento de um mandado expedido pelo juízo da Comarca de Saquarema.
O ex-militar permaneceu preso por quase 2 anos, até abril de 2023, quando foi solto por decisão judicial que considerou excesso de prazo no andamento do processo, passando a a responder em liberdade com uso de tornozeleira eletrônica.
Nessa quarta-feira, familiares e amigos de Gilcinei acompanharam a prisão, com cartazes e dizeres apontando o ex-militar como assassino, e pedindo justiça para o caso, além de questionar a demora no julgamento.